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terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Mensagem IV COMBATENDO O ESPIRITO POLÍTICO ENGANOSO (II Sm 15.1-6) por. Pr. Patrick Dias do Vale Ribeiro






Campanha de Oração e Estudo da Palavra de Deus

Combatendo a Divisão

Por Pr. Patrick D. Vale Ribeiro
 Ministério Fontes no Vale
Igreja Presbiteriana Renovada de Taiobeiras MG

Está é a quarta mensagem da série de estudos Combatendo a divisão Acompanhe pelo nosso blog. ministeriofontesnovale.blogspot.com.br.


Mensagem IV COMBATENDO O ESPIRITO POLÍTICO ENGANOSO (II Sm 15.1-6)
 1  E ACONTECEU depois disto que Absalão fez aparelhar carros e cavalos, e cinqüenta homens que corressem adiante dele. 2  Também Absalão se levantou pela manhã, e parava a um lado do caminho da porta. E sucedia que a todo o homem que tinha alguma demanda para vir ao rei a juízo, o chamava Absalão a si, e lhe dizia: De que cidade és tu? E, dizendo ele: De uma das tribos de Israel é teu servo; 3  Então Absalão lhe dizia: Olha, os teus negócios são bons e retos, porém não tens quem te ouça da parte do rei. 4  Dizia mais Absalão: Ah, quem me dera ser juiz na terra, para que viesse a mim todo o homem que tivesse demanda ou questão, para que lhe fizesse justiça! 5  Sucedia também que, quando alguém se chegava a ele para se inclinar diante dele, ele estendia a sua mão, e pegava dele, e o beijava.  6  E desta maneira fazia Absalão a todo o Israel que vinha ao rei para juízo; assim furtava Absalão o coração dos homens de Israel.


Introdução

         Amados leitores chegamos hoje a quarta mensagem de nossa campanha de combate a divisão em nossas igrejas e como deste o início duas proposta estão sendo bem claras em postar estas mensagens.
A primeira é trabalhar no âmbito da prevenção dos nossos corações diante da tentação da rebeldia, pois sabemos que todos nos podemos a qualquer momento ser tentados a atitudes rebeldes seja destes aos nossos líderes de pequenos grupos ou até mesmos aos nossos pastores, assim com estas mensagens poderemos  nos auto avaliar  e verificar se em nos existe algumas destas característica pois se caso houver precisamos o mais rápido possível procurar resolve-las para não entramos no terrível corredor da morte lembra o que o profeta Samuel disse: Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria (I Sm 15.23) e a feitiçaria no Antigo testamento era punido com a morte.
            O segundo objetivo é ajudar as lideranças de nossas igrejas a detectar focos de rebelião seja em qual for os níveis e blindar a igreja contra   e especialmente tratar para não serem surpreendidos.
         Assim trataremos nesta quarta mensagem sobre um dos jogos políticos rebeldes mais notáveis na bíblia sagra a revolta de Absalão contra o seu líder, rei e pai Davi.
         Como já adiantamos um pouco do contexto em nossa Mensagem II, Combatendo o espírito Ofendido quando tratamos sobre a vingança de Aitofel, esta revolta é pico de anos precedidos, por mortes, vinganças e traição.

O Contexto

         Absalão era o terceiro filho de Davi, único filho com Maacá, filha de Talmai, rei de Gesur, este era notável e admirado pela sua beleza e marcado por ter um imenso cabelo (2Sm 14.25-27).
         Como já sabemos após Absalão ter assassinado o seu irmão mais velho Amnon pelo o incesto cometido contra sua irmã Tamar ele foge da ira de seu pai Davi para Gesur e ali fica por três anos com seu avô, o rei Talmai (2Sm 13.37-39).
         Após os três anos com a Mediação de uns dos soldados mais leais e fiéis a Davi Joabe, este é recebido novamente em Jerusalém pelo rei ao qual passou a sua casa mesmo com a ordem de não ver a face do rei (2Sm 14.1-24). E dois anos depois dele em Jerusalém fora aceito e perdoado pelo rei (2Sm 14.28-33).
         
A política do Diabo


1.  O POLÍTICO ENGANOSO  sempre manifestará devoção para conquistar os seus interesses.

Segundo o dicionário devoção é o  apego sincero e fervoroso a Deus ou aos santos, sob uma forma litúrgica ou por práticas regulares privadas; sentimento religioso, piedade. Assim ele fazia:

a.   Ele demonstrava devoção ao povo para ganhar o  coração deles através de prática diária ( 2Sm 15.1-6).

1 E ACONTECEU depois disto que Absalão fez aparelhar carros e cavalos, e cinqüenta homens que corressem adiante dele. 2  Também Absalão se levantou pela manhã, e parava a um lado do caminho da porta. E sucedia que a todo o homem que tinha alguma demanda para vir ao rei a juízo, o chamava Absalão a si, e lhe dizia: De que cidade és tu? E, dizendo ele: De uma das tribos de Israel é teu servo; 3  Então Absalão lhe dizia: Olha, os teus negócios são bons e retos, porém não tens quem te ouça da parte do rei. 4  Dizia mais Absalão: Ah, quem me dera ser juiz na terra, para que viesse a mim todo o homem que tivesse demanda ou questão, para que lhe fizesse justiça! 5  Sucedia também que, quando alguém se chegava a ele para se inclinar diante dele, ele estendia a sua mão, e pegava dele, e o beijava. 6  E desta maneira fazia Absalão a todo o Israel que vinha ao rei para juízo; assim furtava Absalão o coração dos homens de Israel.


b.   Ele demonstrava Devoção a Deus para ganhar o coração do rei ( 2Sm 15.7-9).

7  Aconteceu, pois, ao cabo de quatro anos[1], que Absalão disse ao rei: Deixa-me ir pagar em Hebrom o meu voto que fiz ao SENHOR. 8  Porque, morando eu em Gesur, na Síria, fez o teu servo um voto, dizendo: Se o SENHOR outra vez me fizer tornar a Jerusalém, servirei ao SENHOR. 9  Então lhe disse o rei: Vai em paz. Levantou-se, pois, e foi para Hebrom.

2.  O Político sempre usará o artifício da persuasão, a famosa “lábia” para alcançar seus objetivos.

Percebemos que tanto com o rei, quanto para o povo às palavras de Absalão eram bastante convincentes, e quanto não conseguia através delas o fazia através de atitudes. Quando ele quis ser admitido na presença do rei, mandou chamar a Joabe para ser o intermediador, entre eles como este não o quis vir por duas vezes, ele mandou botar fogo no campo de Joabe até que este viesse a ele  e assim conseguir persuadir Joabe a falar com o rei. (2Sm 14.28-33).
Quando uma pessoa se torna política, ela tenta a todo custo convencer as outras pessoas de suas idéias e filosofias. Políticos trabalham a partir do poder da opinião das pessoas. Quando uma pessoa esta se tornando desleal ele faz a política diabólica de envolver outras pessoas em suas idéias de traição. Ela quer reunir um grupo de seguidores e os fazereles acreditarem que ela identificou um grande problema que deve ser tratado. 

a)  Ele persuadia o povo desvalorizando e diminuindo o trabalho do seu líder. (II Sm 15.3-4).

Então Absalão lhe dizia: Olha, os teus negócios são bons e retos, porém não tens quem te ouça da parte do rei. Dizia mais Absalão: Ah, quem me dera ser juiz na terra, para que viesse a mim todo o homem que tivesse demanda ou questão, para que lhe fizesse justiça!

Pessoas desleais tem uma maneira dissimulada, maligna de discutir as falhas de seus lideres. Eis a cena. O que você achou do culto hoje?  Achei que estava um pouco desanimado. Visto que somos uma igreja pentecostal você não acha que deveríamos ter alguns milagres? Você acha que nosso pastor é ungido como ele era no passado? E a esposa dele, com aquele jeitão esquisito? Você observou que muitas pessoas estão saindo da igreja?
        São perguntas usadas como iscas para fisgar cristãos ingênuos. Eles envolvem cristãos inocentes em assuntos que estão além da alçada deles. Pouco a pouco espalham a dissensão para um grupo de pessoas simples na fé. Quando uma pessoa está na fase da política enganosa ela tem Quatro  frases favoritas na ponta da língua: 1º.  Varias pessoas estão dizendo, que o pastor viaja muito..., 2º. Todos estão dizendo.... , 3º. Muitas pessoas estão dizendo..., 4º. Quando interrogado ele diz. Olha, eu estou falando em nome de muitos que estão descontentes na igreja!


b)  Ele persuadia povo oferecendo ao povo supostas soluções de problemas  (II Sm 15.4).

Sucedia também que, quando alguém se chegava a ele para se inclinar diante dele, ele estendia a sua mão, e pegava dele, e o beijava.
         Assim como o diabo faz, quando quer prender sua alma oferece até o que não tem, pra ter o que você tem. Cuidado nem todos os problemas resolvidos procedem verdadeiramente de Deus, quando não é do homem é do próprio inimigo. Esta é a melhor maneira que ele encontra para ganhar a sua vida.

c)   Ele persuadia povo através do engano (II Sm 15.10-11)

O POLÍTICO ENGANOSO  leva o grupo para dentro de sua casa... Para discutir as falhas do líder.  É muito perigoso manter uma pessoa no estágio político da deslealdade na igreja ou na liderança, porque ele se tornou uma ameaça à liderança. Veja o que Absalão fez.

10  E enviou Absalão espias por todas as tribos de Israel, dizendo: Quando ouvirdes o som das trombetas, direis: Absalão reina em Hebrom. 11  E de Jerusalém foram com Absalão duzentos homens convidados, porém iam na sua simplicidade, porque nada sabiam daquele negócio.
        
Amados é necessário vigiarmos, para que não venhamos nos envolver em negócios ilícitos por causa da nossa ingenuidade, na mensagem passada falamos sobre  como Neemias foi sábio em não atender convites daqueles que queriam seu mal. Muitos se aproximam de nós não por nos querem, mas para se aproveitarem de um possível contribuição que podemos oferecer, e precisamos estar ligados quanto a isso. A ingenuidade espiritual pode nos  custar muito caro.

3.  O POLÍTICO ENGANOSO  nunca ficará só, sempre procurará aliados para fortalecer sua conjuração (II Sm 15.12).

 Também Absalão mandou vir Aitofel, o gilonita, do conselho de Davi, à sua cidade de Giló, estando ele oferecendo os seus sacrifícios; e a conjuração se fortificava, e vinha o povo, e ia crescendo com Absalão.


4.  O POLÍTICO ENGANOSO  não tem pressa, sempre espera à hora certa de atacar.

Neste enredo percebemos o quanto  o político sabe esperar à hora certa de poder manifestar sua traição, pois após cinco anos depois de assassinar o seu irmão Amnom como vingança e protesto pela insastifação de como o rei tratou o caso do incesto ele agora decide iniciar a sua estratégia maligna para tomar o lugar de seu líder, rei e pai. Líder nas batalhas, rei no governo e pai no cuidado, pois embora ter assassinado o próprio irmão Davi nunca deixou de o amá-lo.
Em quatro ou quarenta anos  após o início,  ele se rebeldia totalmente isso somando cerca de  nove ou até mesmo quarenta e cinco anos se levarmos em conta algumas versões do AT de maquinação para o mal aqui podemos percebe como se manifesta a política daqueles do potentes rebeldes.
·        Três anos com seu avô em Gersur (2Sm 13.37-39);
·        Dois anos em Jerusalém fora da presença do rei (2Sm 14.28-33);
·        Quatro ou quarenta anos em Jerusalém diante da presença do rei (2Sm.15.7).

5.  Todo POLÍTICO ENGANOSO  terá como base para os seus feitos a usura e a inveja (II Sm. 16.20-23).

a)  Nunca ficará satisfeito enquanto não tiver o que o líder tem.

                  Os rebeldes causadores de divisão, nunca terão em vista o bem comum, mesmo que para conquistar seus intentos façam uso  desta filosofia demagoga, pois seu objetivo sempre será ocupar o espaço que seu líder tem ignorando qualquer princípio ético, moral e principalmente espiritual na escolha de seu líder.
Vejamos isso no conselho que Aitofel deu a Absalão em possuir se deitar com as concubinas do rei Davi.
Pois fazendo isso ele estava mostrando o povo que realmente tinha tomado a sucessão rei Davi sobre Jerusalém e bem como todo Israel.

O preço da Rebeldia

         Embora trataremos com mais detalhes em nossa última mensagem nesta campanha, precisamos nos ater acerca do final deste jogo político maligno, pois como mencionamos acima toda rebelião é como pecado de feitiçaria e esta no AT era punida com a morte, porém antes que ela chegue ao rebelde, muitas coisas acontecem:

a)   Nenhum POLÍTICO ENGANOSO  estará pronto para enfrentar as batalhas que seu líder, enfrenta. (II Sm 18.1-18)

·        O POLÍTICO ENGANOSO  pode ate ter status, mas o verdadeiro líder tem chamado e experiência.
·        A experiência de Davi em guerras o levou se preparar para a peleja, organizando seu exército em grupos de cem e de mil (v.1).
·        A experiência de Davi em guerras o levou a colocar Líderes capazes sobre cada terço do seu exercito (v.2).
·        Os soldados de Absalão não estavam preparados para enfrentar as guerras em terreno traiçoeiro, morreram 20.000 homens por causa disso. (v.6-8)

b)     Nenhum POLÍTICO ENGANOSO  terá a fidelidade de seus aliados, como o líder terá daqueles que não se deixou persuadir. (II Sm 18.3-4)

Porém o povo disse: Não sairás, porque, se formos obrigados a fugir, não se importarão conosco; e, ainda que metade de nós morra, não farão caso de nós, porque ainda, tais como nós somos, ajuntarás dez mil; melhor será, pois, que da cidade nos sirvas de socorro. 4  Então lhe disse Davi: O que bem parecer aos vossos olhos farei. E o rei se pôs do lado da porta, e todo o povo saiu em centenas e em milhares.
Estes estavam dispostos a dar suas próprias vidas em prol dos que ficaram na cidade inclusive o rei.
Nos versos 9,14 e15, mostra o fim do POLÍTICO ENGANOSO :

I.             Solidão.

Sozinho, nenhum soldado ou cúmplice perto para ajudá-lo

II.           Preço por sua vaidade.

Se analisarmos os versos de 2Sm 14. 25 ao 27 percebe-se que o crescimento acentuado dos cabelos que era considerado um sinal  de masculinidade e poder segundo o peso real, agora serviu para prende-lo a um destino de morte.

III.          Morto por quem providenciou sua segunda chance.

Se percebermos bem, quem convenceu o rei a deixar Absalão voltar da terra de Tamai a Jerusalém, e o mesmo que convenceu Davi a recebê-lo na presença do rei após dois anos, foi Joabe.

Conclusão
         Infelizmente os políticos enganosos sempre terão em qualquer ministério, não é de hoje, porém a convicção do nosso chamado, e a certeza da graça divina sobre nossas vidas são fundamentais para que não venhamos nos deixar levar pelos seus levantes.
         Mesmo que por um breve momento eles possamos triunfar, sabemos que ao tempo de Deus, a verdade virá a tona e a justiça de Deus brilhará ao nosso favor. Que Deus os abençoe fiquem na paz.

Veja Mensagem III: COMBATENDO O ESPIRITO PASSIVO E CRÍTICO (Ne 2.11-20), 






[1] QUATRO ANOS- Somente as versões grega e Síria do AT registraram quatro anos, outras trazem quarenta anos,  embora os quarenta anos possam se referir à época da unção de Davi em Belém (Bíblia Plenitude, adaptada)

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